Talvez exagere, mas "Franklyn" é um bom filme. Vi-o por mero acaso e foi por esse acaso que me surpreendeu. Um filme de aparências. Assemelha-se a ficção científica mas não é; Filme de super-heróis? Talvez em metade. E romance cosmo-psicanalista? Samicas.
Trata-se de um melodrama psicológico bem pensado ficando a dever na composição narrativa. Até meio fintou-me, mas a partir daí correu, num instante, até ao final.
Plásticamente consistente, desmultiplica-se em camadas - e que camadas! - de imagens de realidades paralelas semelhantes, pontualmente, entre si.
No entanto, embora funcionasse como um bom filme de ficção cientifica ou num bom romance melodramático moderno, a contraplanagem entre os dois fica aquém das suas possibilidades. Torna-se confuso, mais do que enigmático, como talvez devesse. Falo pela impressão que me causou tamanha construcção diegética porventura inovadora (sinceramente nunca tinha visto igual), mas ainda um esquisso do que poderia afinal ser.
. Ah! aquele actor, o mesmo que fez de Ian Curtis no "Control", parece ainda não se ter libertado da anterior personagem, mas tudo bem, não incomoda...
A gabardina preta de golas subidas, etc, bom, é o que faz um actor. Com Boggie aconteceu o mesmo, digo eu. São os jeitos.
Maio de 2009
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário